A nova deriva
No meio da floresta
Vejo já apressada
Na chama estridente
Fugindo a locada
É moça, mulher, não é!
Meio descabelada
Corre do jeito homem
Vida despreparada
La das matas guardadas
Vem toda bicharada
Rezando pela vida
Nobre e resguardada
Que a deriva posta
A reza não esgota
Na fé viveu dilúvio
E hoje também viverá
Boi Largado
Que no fogo do cordel
A lembrança lhe valha
Que a tua mente vazia
Se ache na sua falha.
E ó agora cabra
Não há nada que calha
Pra miséria animal
Que se toma ‘té palha
E largada no Brasil
Se consome na falha
Do sujeito o homem
Que acha que trabalha,
Mas não vê couro doido
Do bicho na mortalha
Do sol que pestilento
Tortura toda tralha.
Deixando boi sangrento
Que nem troco o valha
E pronto pra má sorte
não há quem atrapalha!
segunda-feira, junho 27, 2011
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