segunda-feira, novembro 26, 2007

enfim...

A ultima dedicatória

De contos de fadas?
Cansei!
Nunca fui criança!

Se te conheço?
Não sei!
Se foste a mesma?
Não sei!
Se vivemos algo?
Não o bastante!

O bastante para nos bastarmos
O bastante para nos falarmos
O bastante para enxergarmos
O bastante? só para um basta!

De palhaçadas, já deu!
Troquei meu nariz vermelho por uma arma!
E ainda hoje mato os outros palhaços!

Se mentes?
Não sei!
Mas se me perguntas
É por que não sabes também!

Se temos chances?
Não me importa mais!
Escrevo estas ultimas linhas
Em despedida, de mim
Para mim mesmo!
E aguardo que entendas
Que...
O fato é que não sei!
Nunca quis saber!
Mas quem perguntou
Foi você!

Se sou real?
Nunca saberá!
Escolheu assim!

Às vezes nos perdemos
E esperamos encontrar
Em outrens aquilo
Que nos falta no peito!

Não foi o meu caso...
Mas será que foi o seu?
O fato é que... não é problema meu!
Adeus!

segunda-feira, novembro 12, 2007

espero não apanhar por isso...

Se você vier(Dia branco)

“Eu te prometo sol
Se hoje o sol sair
ou a chuva
Se a chuva cair”

Na verdade...
não te prometo nada!
Deixo-te apenas na expectativa
De que “se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar”

Talvez,
ainda exista
um pedaço de alguém
“Nesse dia branco
Se branco ele for
Esse tanto
Esse canto grande de amor
Mas “se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo”

Talvez ainda haja lugar pra sonhar
Talvez ainda haja
Um talvez pra pensar

"Sobre esse tanto
Esse tonto
Esse tão grande amor

Mas se você quiser e vier
Pro que der e vier
Comigo
Somente se você vier
Pro que der e vier
Comigo
Talvez ainda haja
Um horizonte
e Se horizonte não houver
Seja lá o que vier..
Mas se você estiver
“Pro que der vier
Comigo”...
eu estarei aqui!

sexta-feira, novembro 09, 2007

o....está vivo! eu acho!??!

Poeta
Tuas palavras não me tocam mais,
Caídas no véu do esquecimento,
Perdidas há tempos atrás,

Tua dor só me coroe a alma,
Nessa sua necessidade de viver
e ser feliz,
Sonhas e anseias
por verdades que te dilaceram.
e assim se contradiz.

Onde esta tua poesia agora?
Morta! Na alma de quem á diz,
no peito de quem á vive
e nos olhos de quem te quis...

Diga-me poeta
por quais veredas tu andas
que nunca há de se encontrar,

Conta-me
por que mentes pra ti mesmo
na esperança lúgubre de chegar,


se esqueceu de seus amores
e ainda diz-se
vivenciando um romance,

estoura-te os peitos
e grita por liberdade,

foge desse sonho
que te consome a verdade
ou volta para os braços de Morpheus
e se esqueça dos meus!

Diga-me poeta,
por que se abandona nesse abismo,
diga-me por que temes a luz?

Melhor!
Diga a ti mesmo
o que suprime em teu peito,
e quando dessas sombras retornares,
se retornares,
lembra-te!... Que um dia teve meu olhar!

quinta-feira, novembro 01, 2007

maldita seja essa...

Esperança

Sussurros serenos
Desejos pequenos
É doce e ameno

O vento á fronte
Teu beijo uma fonte

Que águas,
Amores e dores
Fez-se jorrar

Eu, menino inocente
Crendice de gente
Que outrora contente
Quis te encontrar

Agora chora
Descrente
Pois sabe
Que não voltará!

Apoiando-se
Na esperança oriunda
Que sua alma profunda
Não partirá

Pois ainda criança
Permanece a esperança
No teu olhar!