Ódio
O sangue pulsa
em minhas veias intrínsecas
Secas , mórbidas
Frias, sórdidas.
A tensão de meu corpo
é a extensão de teu ódio
Face crua no espelho
Me desconheço por inteiro
Minha agressão interna
me corrompe em desespero
Sou poeta, sou guerreiro
Tua sombra, teu almejo
Já me perco em teu seio
Sinto teu anseio
Bebo de teu veio
E não sou teu complemento
Pois não me complemento
Sou praga, sou tormento
Sou tristeza em desalento
Pois sou teu ódio
E estou sedento.
terça-feira, agosto 21, 2007
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3 comentários:
adoro cliches!e esse é o meu preferido!
amor e ódio são mesmo quase a mesma coisa!
Como já disse antes... Marcelo...
Tb adoro clichês!
E como escrevi hj no meu blog: "Eu o odeio de todo o meu coração".
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