Anjo evanescente
Anjo da noites cálidas
Quanto temperas em teus pensamentos?
O que esperas de meus intentos?
Anjo dos sonhos áridos
Como teu desejo saciar?
Se desejas não desejar?
Anjo negro soturno
Como furtas de mim o coração?
Quem te deu esse poder e permissão?
Anjo perdido
Como almejas resgate?
Se nem posso tocar-te?
Tolo anjo
Que caminho tomar,
Se não sei chegar?
Inocente caído
Ensina-me a acalantar-te
Ensina-me a embalar-te
Pobre redimido
Mostra tuas correntes
para que eu as arrebente
frágil anjo
não se desfaça em ilusão
furta-me querendo eu, ou não!
terça-feira, maio 31, 2011
domingo, maio 22, 2011
simplesmente....
Perfeito
As pétalas dançam entre nós.
É um sonho perfeito de amor.
Estamos nas nuvens e não estamos sós,
Caminho descalço e não há dor.
Magicamente nos embalamos
Em um ardor suave.
Simplesmente existimos
E o tempo que nos leve,
A algum lugar
Ou a lugar nenhum.
Vejo, numa distorção vaga
Minha alma em ti
E teus anseios em mim
Essa vibração nos confunde
E sem sabermos
Se somos dois em um
Ou um em dois
Seguimos juntos
Meu peito grita você
Sem saber do tempo
Sem um futuro
Passado ou presente
Aqui estamos,
Aqui somos,
Aqui...
Verdadeiramente amamos!
As pétalas dançam entre nós.
É um sonho perfeito de amor.
Estamos nas nuvens e não estamos sós,
Caminho descalço e não há dor.
Magicamente nos embalamos
Em um ardor suave.
Simplesmente existimos
E o tempo que nos leve,
A algum lugar
Ou a lugar nenhum.
Vejo, numa distorção vaga
Minha alma em ti
E teus anseios em mim
Essa vibração nos confunde
E sem sabermos
Se somos dois em um
Ou um em dois
Seguimos juntos
Meu peito grita você
Sem saber do tempo
Sem um futuro
Passado ou presente
Aqui estamos,
Aqui somos,
Aqui...
Verdadeiramente amamos!
quarta-feira, maio 04, 2011
renasce a.....
Fênix Entorpecida
O dedicado perdido
Caminha de pés atados
Ante as sombras da morte
Ele sofre, chora e sangra
Em desespero e fúria
Perante o holocausto
Que se seguira
Brota em si a macula maldita
Carregada, sofrida
O que o mata lentamente?
Os anos de solidão?
A culpa reprimida?
A vergonha e a coragem
De se ser quem é?
O que sufoca sua alma
Em sopros suaves
De veneno e maldição?
A desgraça de si
Em si mesmo
Ou a dor do outro
Que lhe apunha-la
Em juras de amor
Seu amor mais valioso?
Mas de fúrias e torpor
Em quatro longos passos
Da valsa macabra
Dança perante o sangue maldito
Abandonado pelas próprias veias.
E banhado em chamas
Arde, se consome
E em cinzas frívolas
Renasce a Fênix entorpecida
Quebrantada em paz e escuridão.
O dedicado perdido
Caminha de pés atados
Ante as sombras da morte
Ele sofre, chora e sangra
Em desespero e fúria
Perante o holocausto
Que se seguira
Brota em si a macula maldita
Carregada, sofrida
O que o mata lentamente?
Os anos de solidão?
A culpa reprimida?
A vergonha e a coragem
De se ser quem é?
O que sufoca sua alma
Em sopros suaves
De veneno e maldição?
A desgraça de si
Em si mesmo
Ou a dor do outro
Que lhe apunha-la
Em juras de amor
Seu amor mais valioso?
Mas de fúrias e torpor
Em quatro longos passos
Da valsa macabra
Dança perante o sangue maldito
Abandonado pelas próprias veias.
E banhado em chamas
Arde, se consome
E em cinzas frívolas
Renasce a Fênix entorpecida
Quebrantada em paz e escuridão.
o que sobrou de nós foi apenas....
Devastação
Facas apontam em mim
Penetrando os pulmões
Suturando a carne pútrida
Sugando meu ultimo ar
Distúrbios diurnos
De um tolo sonhador
Massacram sua alma
Sem piedade, sem dó
As vozes me dizem:
E ele vai rezar
Vai implorar
Mas o milagre...
Nunca chegará.
Por que meus pés insistem?
Teimo em caminhar.
Queimando, ardo
Em desespero total
Perdido no escuro
Devastado e sem moral
Quão tolo e iludido
Como criança
Na esperança
De não ser destruído.
Mas esta noite,
Eu sei, ouvi
Como poderia esquecer?!
As vozes me dizem:
E ele vai rezar
Vai implorar
Mas o milagre...
Nunca chegará
Estranhamente, meus pés insistem...
Teimo em caminhar
O que me aguarda a fronte?
Perdão algum haverá.
Pecado nenhum se pagará.
Nessa espreita soturna
O açoite da morte
Em fome e fúria
Seria a benção da sorte
Mas a mim nenhum prazer,
Nenhuma benevolência.
Todo furor e cólera
Em mim se encontram
Harmonicamente
Numa sinfonia macabra
Onde o que sobra,
Se sobra,
É o pó do que já houve um dia.
Facas apontam em mim
Penetrando os pulmões
Suturando a carne pútrida
Sugando meu ultimo ar
Distúrbios diurnos
De um tolo sonhador
Massacram sua alma
Sem piedade, sem dó
As vozes me dizem:
E ele vai rezar
Vai implorar
Mas o milagre...
Nunca chegará.
Por que meus pés insistem?
Teimo em caminhar.
Queimando, ardo
Em desespero total
Perdido no escuro
Devastado e sem moral
Quão tolo e iludido
Como criança
Na esperança
De não ser destruído.
Mas esta noite,
Eu sei, ouvi
Como poderia esquecer?!
As vozes me dizem:
E ele vai rezar
Vai implorar
Mas o milagre...
Nunca chegará
Estranhamente, meus pés insistem...
Teimo em caminhar
O que me aguarda a fronte?
Perdão algum haverá.
Pecado nenhum se pagará.
Nessa espreita soturna
O açoite da morte
Em fome e fúria
Seria a benção da sorte
Mas a mim nenhum prazer,
Nenhuma benevolência.
Todo furor e cólera
Em mim se encontram
Harmonicamente
Numa sinfonia macabra
Onde o que sobra,
Se sobra,
É o pó do que já houve um dia.
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